Não se pode dizer ao certo, quando e quem teve a ideia de sobrepor um fio sobre o outro, formando uma cruz e depois unir estas cruzes criando um desenho.
Os primeiros trabalhos que mostram pontos semelhantes ao ponto cruz foram encontrados por pesquisadores na Ásia Central e datam de cerca de 850 a. C..
Na Idade Média surgiram os primeiros trabalhos de ponto cruz na Europa. A aparência do bordado era ainda muito rudimentar e era utilizado para identificar as roupas de ricos propietários. Os senhores feudais encomendavam desenhos inspirados em brasões das famílias.
Contudo, foi apenas no período do Renascimento que o ponto cruz começou a tomar a forma que conhecemos hoje e a se aprimorar. Nesse período, o ponto cruz era símbolo de educação e espalhou-se pela Europa.
Os tradicionais monogramas ou abecedários, hoje conhecidos como samplers, eram passados de mãe para filha e usados para a alfabetização e aprendizado de algarismos e sinais. Nessa época essa técnica também era empregada em Igrejas Católicas Romanas, afim de decora-lás.
No século 16, o bordado era feito com fios de seda ou de lã sobre tecidos de linho. Os primeiros gráficos impressos não tinham a rica aparência que têm hoje. Nessa época também surgiram os primeiros fios coloridos que possibilitavam a criação de trabalhos mais complexos.
Abaixo dois trabalhos em ponto cruz antigos
Harriott Cates aos 6 anos fez esse sampler em 1823. |
Margaret Barnholt aos 12 anos fez esse sampler em 1831. |
Espero que tenham gostado de conhecer a história dessa técnica tão maravilhosa!
Até breve!
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